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sexta-feira, janeiro 13
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terça-feira, janeiro 3
Fósseis

Os fósseis são as únicas evidências de animais e plantas que existiram há milhões de anos.
São restos das plantas e animais preservados nas rochas, especialmente as partes mais duras, como dentes, ossos r conchas. As outras partes, geralmente decompõem-se. Pode ocorrer também, o caso ainda mais raro, de ficarem preservadas tanto as partes duras quanto as moles, como no caso de mamutes lanudos que foram encontrados intactos no gelo, e de alguns insectos que fossilizam no âmbar. Mesmo quando não resta nenhuma parte do animal, seu corpo faz uma cavidade na rocha, deixando impressa, a sua forma exacta. Às vezes o animal deixa as marcas das patas ao passar pela areia ou lama. Uma única impressão permite determinar o tamanho do animal. Os fósseis levam milhões de anos para se formarem. considera-se fóssil aquele ser vivo que viveu há mais de 11.000 anos, ou seja antes do Holoceno, que é a época geológica actual. A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia e divide-se em Paleozoologia (estudo dos fósseis animais), Paleobotância (estudo dos fósseis vegetais) e Paleoicnologia (estudo dos icnofósseis, estruturas resultantes das actividades dos seres vivos, como pegadas, sulcos, perfurações ou escavações).
A fossilização resulta da ação combinada de processos físicos, químicos e biológicos. Para que ela ocorra, ou seja, para que a natural decomposição e desaparecimento do ser que morreu seja interrompida e haja a preservação, são necessárias algumas condições, como rápido soterramento e ausência de ação bacteriana decompondo os tecidos. Também influenciam na formação dos fósseis o modo de vida do animal e a composição química de seu esqueleto.
Entre os restos animais passíveis de preservação incluem-se as estruturas formadas de sílica (óxido de silício), como as espículas das esponjas; calcita (carbonato de cálcio), como as conchas de muitos moluscos e os corais; a quitina, substância que forma o esqueleto dos insetos e a celulose, encontrada na madeira
É interessante observar que as folhas, caules, sementes e pólens podem ser preservados, mas normalmente não aparecem juntos.
A fossilização pode dar-se de diferentes modos:
Incrustação – ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo depositam-se em torno do animal ou planta, revestindo-o. Ocorre, por exemplo, em animais que morreram no interior de cavernas. Dos materiais que se depositam os mais comuns são calcita, pirita, limonita e sílica.
Permineralização – bastante freqüente, ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos, por exemplo. É assim que se forma a madeira petrificada.
Recristalização – rearranjo da estrutura cristalina de um mineral, dando-lhe mais estabilidade. Exemplo clássico é a transformação de aragonita em calcita.
Carbonificação ou incarbonização – ocorre quando há perda de substâncias voláteis (oxigênio, hidrogênio e nitrogênio principalmente), restando uma película de carbono. É mais freqüente em estruturas formadas de lignina, quitina, celulose ou queratina.
Em ambientes muito secos e áridos, a rápida desidratação também leva à preservação de animais (inclusive de corpos humanos). Chama-se a isso mumificação.
Os fósseis do tipo vestígios, não são restos de um ser vivo mas evidências de que ele existiu. Se uma concha é preenchida e totalmente recoberta por sedimento, vindo depois a se dissolver, poderá ficar esculpido, no material que a preencheu, um molde interno e, no que a recobriu, um molde externo. E, se o espaço antes ocupado for preenchido, ter-se-á um contramolde.
Outros vestígios são as impressões, deixadas por exemplo por folhas em sedimentos carbonosos, freqüentes acima e abaixo das camadas de carvão de Santa Catarina. Também são considerados vestígios os coprólitos (excrementos de animais), gastrólitos (pequenas pedras que as aves e alguns répteis possuem no aparelho digestivo), ovos (isolados ou reunidos em ninhos), marcas de dentadas (deixadas por dinossauros, por exemplo) e os já citados icnofósseis (pegadas, sulcos, etc.)
Animais e plantas que existem ainda hoje e que pouco mudaram ao longo da história da Terra são chamados de fósseis vivos. Exemplos são a planta Gingko biloba e animais como Limulus sp. e o celacanto (Latimeria chalmnae), um peixe que, até 1938, se julgava estar extinto.
Fósseis - fazer um

Material: Um cartão, cola branca, uma folha de feto, um ferro de engomar, serrim, 2 pincéis.
Preparação:
Passa a ferro a folha de feto para ficar direitinha;
Coloca cola numa face e em toda a superfície do cartão;
Põe a folha encima do cartão;
Coloca mais um pouco de cola em cima do feto;
Espalha serrim por toda a superfície;
Espera um pouco e começa a limpar o excesso com o outro pincel.
O resultado é magnífico… “aldrabaste” uns milhões de anos…
Ideia original de Jorge Moreira.
segunda-feira, janeiro 2
Dinossauros

dinossauro
Designação aplicada a répteis que viveram na Era Secundária ou Mesozóica e de que hoje se encontram fósseis. Estes constituem duas ordens: a dos Saurísquios e a dos Ornitísquios. Os primeiros possuíam cintura pélvica do tipo sauriano, púbis dirigidos para a frente e para baixo, Os segundos apresentavam cintura pélvica do tipo das aves, apresentando púbis com quatro ramos.
Eram animais essencialmente terrestres, ainda que muitos vivessem nas lagunas e grandes rios da época. Apresentavam uma tendência geral para o "bípedismo", isto é, caminhavam levantados sobre as patas posteriores, o que implicava um desenvolvimento diferente da cintura pélvica e da parte posterior do corpo.
Os Saurópodes eram os mais corpulentos, chegando a atingir 30 metros de comprimento, e o seu peso é calculado entre 20 e 30 toneladas. Eram herbívoros e viviam nas regiões pantanosas, onde facilmente encontravam refúgio e defesa perante os dinossauros carnívoros e onde podiam mover-se com maior desenvoltura que em terra firme, pela perda de peso devida à impulsão na água.
Os Terópodes eram carnívoros, bípedes, com as patas anteriores curtas, providos de fortes garras. Alguns eram corpulentos (como a Tyranossaurus, que atingia 7 metros de altura) e possuidores de enormes dentes conicos e afilados. Atacavam, sem distinção, os dinossauros herbívoros, embora estes fossem de maior tamanho.
Os Ornitópodes eram herbívoros, bípedes, por vezes muito corpulentos. Os Estegossauros tinham o corpo protegido por placas ósseas, cabeça muito pequena e cauda muito robusta, eriçada de fortes espinhas que deviam utilizar como um "machado" em sua defesa.
Os Cerotopsídeos possuíam um escudo ósseo occipital, que lhes protegia p pescoço como uma couraça, e cornos nasais e frontais como os rinocerontes, Estes dinossauros deviam ser essencialmente terrestres, pois possuíam "cascos" nas suas quatro patas.
Os dinossauros viveram durante 120 milhões de anos e extinguiram-se no período Cretácico, no final do Era Mesozóica, há cerca de 90 milhões de anos. As razões da sua súbita extinção continuam por esclarecer e continuam a constituir assunto de controvérsia e debate para os paleontologistas.
Extraído da Diciopédia.
Clica no título e visita o site "Pegadas de Dinossauro"